PROJETOS DE PESQUISA

Informação e mediações em saúde: dos almanaques de farmácia aos dispositivos da web

Período: 2020-

Resumo:  O objetivo do presente projeto é realizar uma análise das mediações simbólicas e materiais atuantes em dispositivos de informação e comunicação em saúde, em diferentes tempos e contextos históricos, de modo a alcançar um entendimento sobre a rede de atores presente na sua produção, circulação e formas de acesso, tanto quanto os conteúdos e formas priorizados para atender o público leitor. Trabalha-se com o pressuposto geral sobre a permanência de certas concepções biomédicas da saúde centradas no indivíduo e na sua capacidade racional para seguir determinadas normas a fim de atingir um estado de saúde ideal, apesar das determinações sociais que pesam sobre as condições de vida de diferentes grupos, bem como as plurais concepções culturais sobre o significado de viver a vida de forma saudável. Os dispositivos selecionados para esse estudo em informação e saúde são os almanaques de farmácia, de ampla produção e circulação no meio rural e urbano no século XX e os sítios web de saúde, talvez seus sucedâneos nesse século XXI. Assim como os almanaques de farmácia ontem, os sítios web de saúde hoje atingem uma grande quantidade de leitores interessados por assuntos variados em torno de questões de saúde. Tal como os primeiros, recebem patrocínios de laboratórios e empresas, contratam especialistas para a abordagem dos temas, utilizam-se de publicidade e da tipificação do leitor, majoritariamente do sexo feminino.Para tratar teoricamente essas questões, será empregada a abordagem sobre a circulação social dos seres culturais e a mediação de saberes (Y. Jeanneret); os conceitos de mediação (J. Davallon); mediação social (M. Martín Serrano); dispositivo (M. Foucault; G. Deleuze; G. Agamben); dispositivo info-comunicacional (V. Couzinet), enriquecidos por conceitos da história cultural, como a circularidade da cultura (C. Ginzburg); as práticas de escrita e de leitura (R. Chartier; M. De Certeau; R. Darnton). A proposta metodológica compreende duas vias complementares de coleta de dados a serem extraídos de um corpus textual de : a) almanaques de farmácia; b) sítios web sobre saúde. Para a análise dos corpus serão empregados procedimentos de: a) análise de redes sociais; b) análise histórico-documentária; c) análise textual: hipertextos, arquitextos, formas micro-documentárias (C. Barats; J. Le Marec). Como resultados espera-se alcançar uma compreensão sobre os dispositivos de informação e comunicação em saúde em suas diferentes temporalidades – as redes de atores, os conteúdos, as mediações das tecnologias, os plurais significados informacionais da saúde e suas permanências e/ou novas configurações de sentidos e de poder científico, documentário e político.

Coordenação: Regina Maria Marteleto

Integrantes:  Fabiana Félix Ribeiro, Gabriel Teixeira, Patrícia Costa, Clarisse Kloss Pequeno, Karina Lopes, Caio Constantino.

Reconstrução de um dispositivo de informação e comunicação em saúde – o Almanaque da Dengue, Chikungunya e Zika vírus

Período: 2016-

Resumo:  O objetivo do projeto é realizar a revisão e a atualização do Almanaque da Dengue, em formatos impresso e digital, enquanto dispositivo de informação e comunicação em saúde sobre a dengue, o zika vírus e a febre chikungunya, de forma compartilhada com pesquisadores, estudantes, agentes comunitários e profissionais de saúde, reunindo uma equipe interdisciplinar e interinstitucional. O formato do almanaque, enquanto um dispositivo de informação e comunicação em saúde, será mais uma vez empregado porque permite a conversação entre diferentes formas de conhecimentos, práticas e experiências, além do seu foco nos saberes locais. A pesquisa vale-se dos procedimentos da triangulação de teorias e métodos, ao empregar diferentes perspectivas teóricas das áreas de ciência da informação, educação popular e saúde, teorias e práticas de leitura, mediações e narrativas em redes sociais de agentes comunitários de saúde.  E perspectivas metodológicas diversas: análise histórico-documental sobre almanaques e outras formas populares de escritas e publicações; análise de redes sociais; análise de narrativas; estudos de mídias da web. O caráter inovador da experiência metodológica de construção de dispositivos de informação e comunicação com aplicabilidade prática e operacional, permite o desdobramento de parcerias com entidades e serviços do setor da saúde, realçando o potencial de aplicabilidade em setores públicos e em políticas de saúde, a fim de compartilhar e discutir a problemática da saúde e de seus condicionantes biológicos, sociais, culturais, políticos e econômicos.

Coordenação: Regina Maria Marteleto

Integrantes:  Helena Maria Sherlowski Leal David, Nanci Gonçalves da Nóbrega, Marcus Vinicius Pereira da Silva, Mariana Lima Nogueira, Lidia Eugênia Cavalcanti , Maria Rocineide Silva, Fabiana Félix Ribeiro, Cristiana Siqueira, Gabriela Oliveira, Clarisse Kloss, Erinaldo Dias, Gabriel Teixeira, Caio Constantino de Oliveira Ferreira.

Documento, mediações e narrativas: processos infocomunicacionais nas práticas e escritas populares

Período: 2015-

Resumo:  O objetivo geral do projeto é o de aprofundar os modos de entendimento dos processos de produção das formas populares de informação e comunicação em saúde, com foco nos almanaques populares e sua permanência no tempo e no espaço da construção coletiva de conhecimentos compartilhados em contextos culturais. A fundamentação teórica tem apoio nos conceitos de documento, texto, hipertexto, arquitexto, contrato de leitura e contrato de conversação, considerando as transformações conceituais e práticas dos dispositivos de informação e comunicação no contexto de uma “cultura digital. A proposta metodológica prevê a aplicação de instrumentos da pesquisa historiográfica-documental, interpretativa-contextual e experimental, de modo a realizar uma cartografia a respeito dos modos de existência desses dispositivos ao longo do tempo; obter dados primários em pesquisa de campo, com o emprego de entrevistas narrativas, coleta de depoimentos, realização de grupos focais e oficinas de leitura e apropriação de almanaques; confecção de almanaque de forma compartilhada com os grupos estudados; pesquisa documental textual e iconográfica a fim de obter dados secundários para os conteúdos do almanaque. Como resultado e potencial de aplicação, visa-se dar continuidade à linha de pesquisa sobre dispositivos populares de informação e comunicação em saúde, aprofundado o seu quadro conceitual, metodológico e operacional, com desdobramentos práticos a partir do uso das novas mídias sociais.

Coordenação: Regina Maria Marteleto

Integrantes: Nanci Gonçalves da Nóbrega, Marcus Vinicius Pereira da Silva, Mariana Bteshe, Helena Scherlowski Leal David, Fabiana Félix Ribeiro, Cristiana Siqueira, Clarisse Kloss, Erinaldo Dias, Gabriela Silveira, Gabriel Teixeira, Caio Constantino de Oliveira Ferreira.

Antropologia da informação e redes sociais na saúde

Período: 2013-2016

Resumo: O projeto de pesquisa integrada tem o objetivo geral de estudar a configuração das redes sociais em saúde como formas de mobilização e ação coletiva, quanto de produção, sistematização e apropriação de conhecimentos e práticas no domínio da saúde. O campo empírico é representado pela Rede de Educação Popular e Saúde (RedePopSaúde), uma articulação de profissionais, pesquisadores e lideranças de movimentos sociais orientados pelos princípios da educação popular como estratégia de construção de uma sociedade mais saudável e participativa, bem como de um sistema de saúde mais democrático e adequado às condições de vida da população. Desde agosto de 2001 essa rede mantém um sítio Internet e uma lista eletrônica de discussão integrada por mais de 600 membros, com média mensal de 300 mensagens. Estudou-se a Rede de Educação Popular e Saúde em três dimensões: como um campo epistemológico; como uma rede de mobilização de recursos e informações associados à ação social; como um fórum digital de debates atuante nos campos acadêmico, gerencial, político e social da saúde. Os recursos metodológicos empregados foram os seguintes: análise de redes sociais (ARS); questionários; entrevistas em profundidade; análise das mensagens da lista de discussão na Internet; análise de documentos produzidos pela Rede; análise do sítio web. 

Coordenação: Regina Maria Marteleto

Integrantes: Nanci Gonçalves da Nóbrega, Marcus Vinicius Pereira da Silva, Mariana Bteshe.

Dispositivos de informação e comunicação na pesquisa e na intervenção social em saúde: proposta de construção de plataforma web interativa

Período: 2012 – atual

Resumo: O objetivo geral do projeto é a (re) configuração de dispositivos de informação e comunicação em saúde produzidos em mídia impressa, em sua transposição para o ambiente digital, por meio do mapeamento de suas marcas de autoria, textuais e de uso, tanto quanto das mediações que os constituíram enquanto documentos e tecnologias de informação e comunicação em saúde. Esses experimentos de informação foram produzidos de forma compartilhada, desde os anos de 1990, no contexto de projetos de pesquisa e de intervenção social em saúde, nos quais se envolveram, em diferentes momentos, grupos de pesquisadores e alunos da Ciência da Informação e da Saúde, em parceria com entidades e grupos populares. Nesse escopo, pretende-se reconstituir e reconfigurar o processo de produção de três dispositivos info-comunicacionais e ao mesmo tempo migrá-los e (re) desenhá-los em plataforma digital interativa: a) o Almanaque da Dengue, o Zine Violento e o Almanaque do Agente Comunitário de Saúde, produzidos pelo Grupo de pesquisa Cultura e processos info-comunicacionais (Culticom) em suas dimensões técnica, histórica e cultural, empregando-se os seguintes procedimentos metodológicos: a)análise histórico-documental; b) escuta e edição de entrevistas realizadas nas pesquisas que deram origem aos dispositivos; c) entrevistas em profundidade com membros criadores e/ou atuantes na produção dos dispositivos; d) análise de redes sociais, com o emprego do software Ucinet, realizada a partir do mapeamento de atores e temáticas identificados na pesquisa histórico-documental; e) análise e desenvolvimento técnico de uma plataforma Internet baseada em recursos de software livre para a re (criação) dos dispositivos estudados. O projeto tem o interesse de realizar uma qualificação metodológica e técnica dos materiais de informação e comunicação em saúde, investindo no potencial de aplicação e transferência dos seus resultados para os setores de pesquisa, de serviços e como apoio às políticas públicas de saúde.

Coordenação: Regina Maria Marteleto

Integrantes: Gilda Zamith Ribeiro CamposMarcus Vinicius Pereira da SilvaMariana BtesheRodrigo De Santis Vieira da Silva.

Antropologia da informação e redes sociais na saúde

Período: 2009 – atual

Resumo: O projeto de pesquisa integrada tem o objetivo geral de estudar a configuração das redes sociais em saúde como formas de mobilização e ação coletiva, quanto de produção, sistematização e apropriação de conhecimentos e práticas sobre saúde. O campo empírico é representado pela Rede de Educação Popular e Saúde (RedePopSaúde), uma articulação de profissionais, pesquisadores e lideranças de movimentos sociais orientados pelos princípios da educação popular como estratégia de construção de uma sociedade mais saudável e participativa, bem como de um sistema de saúde mais democrático e adequado às condições de vida da população. Desde agosto de 2001 essa rede mantém um sítio Internet e uma lista eletrônica de discussão integrada por mais de 600 membros, com média mensal de 300 mensagens. Pretende-se estudar a Rede de Educação Popular e Saúde como uma rede de conhecimentos e informações associada à ação social e de que forma emprega recursos das novas tecnologias para sustentar suas ações virtuais e presenciais de mobilização e luta nos campos acadêmico, gerencial, político e social da saúde. Os recursos metodológicos empregados estão orientados pela análise de redes sociais (ARS): questionários; entrevistas em profundidade; análise das mensagens da lista de discussão na Internet; análise de documentos produzidos pela Rede.

Coordenação: Regina Maria Marteleto

Integrantes: Marcus Vinicius Pereira da SilvaMariana BtesheNanci Gonçalves da Nóbrega.

Almanaque do Agente Comunitário de Saúde: produção, sistematização e difusão de conhecimentos numa perspectiva da informação

Período: 2008 – 2010

Resumo: Essa proposta tem caráter interdisciplinar e interinstitucional, reunindo pesquisadores e estudantes das áreas de ciência da informação, saúde e ciências sociais. O objetivo geral é analisar os processos de produção de conhecimentos nas redes sociais dos agentes comunitários de saúde (ACS), construídas em suas práticas de trabalho, na perspectiva da sistematização e difusão de saberes e informações em saúde. Um pressuposto geral da proposta assume que as narrativas feitas pelos ACS, com foco em seu trabalho, constituem um campo cultural privilegiado para a compreensão da dinâmica de produção de conhecimentos sobre saúde, que acontece nas redes sociais que se organizam a partir do trabalho cotidiano. Resultados preliminares de pesquisa conduzida pelos pesquisadores que assumem a presente proposta, evidenciam que as tensões que caracterizam o trabalho desses agentes, como mediadores entre o poder público e as comunidades onde atuam, apontam para a emergência de um conjunto de saberes imediatos, de base empírica, que esses profissionais passam a produzir a partir da experiência de trabalho e as formas de convívio e embates com as comunidades , os profissionais e representantes dos órgãos de saúde. A partir dos dados obtidos por meio de entrevistas, oficinas e círculos de debates com os agentes, gestores e especialistas de saúde responsáveis e/ou estudiosos do trabalho dos ACS, intenta-se produzir, de forma compartilhada com os pesquisadores e ACS, um experimento de informação – o Almanaque do Agente Comunitário de Saúde. A sistematização dos cabedais de saberes-conhecimentos-informações presentes nas práticas e representações dos ACS sobre o seu trabalho, sob a forma de um almanaque, fornecerá, espera-se, subsídios e elementos para a sua formação e atuação crítica, investindo-se ainda nas potencialidades e efeitos multiplicadores do Almanaque do ACS junto a outros espaços de atuação e vivência de outros agentes comunitários de saúde.

Coordenação: Regina Maria Marteleto

Integrantes: Helena Maria Scherlowski Leal DavidNanci Gonçalves da NóbregaTeresa Cristina de Carvalho Lima NevesVera Joana Bornstein
Mariana Lima NogueiraMarcela Alves AbrunhosaPaulette Cavalcanti de Albuquerque, Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz, Recife, PE; Renata Pekelman e Equipe do Grupo Hospitalar Conceição/MS, Porto Alegre, RS;
Bolsistas do CNPq/MCTI: Danielle Torres; Josiane RobertoKennya Torres AndradeLuciana Alves Barbio

Informação, comunicação e divulgação científica em saúde:apropriação de conhecimentos e mediações em redes sociais

Período: 2007 – 2010

Resumo: Este projeto ocupa-se dos processos de uso e apropriação de informações e na construção compartilhada do conhecimento. Seu intento fundamental é estudar as cartografias dos conhecimentos e as redes sócio-acadêmicas de grupos de pesquisa no campo da saúde para perceber, por meio dos seus modos de produzir conhecimento e organizar a comunicação, os fluxos das informações geradas e suas possíveis apropriações na construção do conhecimento social. A instituição acadêmica selecionada para essa pesquisa é a Fundação Oswaldo Cruz/Fiocruz, estudando-se 4 grupos de pesquisa ligados às seguintes unidades: a) Ouvidoria Coletiva em Saúde, ENSP/Fiocruz; b) Museu da Vida, Casa de Oswaldo Cruz; c) Centro Latinoamericano de Estudos sobre Violência e Saúde, CLAVES/ENSP; d) Grupos de Pesquisa em Comunicação e Informação, ICICT. Espera-se obter, como resultado final, uma compreensão teórico-metodológica-prática do enquadramento informacional da relação entre ciência e sociedade, com foco nos sujeitos institucionais do conhecimento, que permita, dentre outros fins, reunir elementos para campanhas e programas de divulgação científica em saúde.

Coordenação: Regina Maria Marteleto

Integrantes: Aleixina Maria Lopes AndalécioBeatriz Schwenck
Bolsistas do CNPq/MCTI: Kennya Torres AndradeMarcus Vinicius Pereira da SilvaPedro Henrique Campello Torres.

Espaço, Tempo, Discurso e Narrativa: construção do conhecimento e representação informacional nas práticas e movimentos sociais no campo da saúde

Período: 2004 – 2007

Resumo: O objetivo geral da pesquisa é construir um instrumental teórico, metodológico e aplicativo para o estudo das práticas sociais de produção, comunicação e recepção de informações, em diferentes campos e contextos sociais, de maneira a formular um entendimento ao seu respeito, bem como propor linhas alternativas de ação institucional e de oferta e uso da informação capazes de funcionar como facilitadores do acesso, fluxo e aquisição dos conhecimentos produzidos socialmente. O interesse teórico está focado na articulação entre o conhecimento, a informação e a sociedade. A pesquisa leva em conta, nesse sentido, o atual contexto sócio-político-econômico-cultural, no qual as questões do conhecimento e do acesso à informação tomam nova e expressiva relevância no processo de desenvolvimento econômico, no exercício da cidadania, na educação e no trabalho. As novas formas de combinar conhecimento teórico e prático, a importância distinta e essencial de cada um deles para uma compreensão mais apropriada de como alcançar os objetivos dos movimentos é o que os atores denominam “processos de construção compartilhada do conhecimento”. Pretende-se atentar para a tensão entre narrativa e informação, que tanto cria contraste quanto interação, formando um tipo de prática social que poderíamos chamar de “narrativa informacional”, por meio do estudo de como os atores dos movimentos sociais, na condição de sujeitos da informação, transformam os sentidos que circulam em formas discursivas e narrativas para a intervenção social – o terceiro conhecimento – a partir de situações de violência real, originada nas condições de vida, miséria e abandono por parte do poder público, e de violência simbólica, gerada pelas representações informacionais produzidas na mídia, no Estado, na sociedade.

Coordenação: Regina Maria Marteleto

Integrantes: Aleixina Maria Lopes AndalécioAna Amélia Lage MartinsGustavo Silva Saldanha, João Paulo Ferreira Barbosa, Sinésio Jefferson SilvaTiago Guerra Neves Lages.

Gestão do conhecimento e da informação na intervenção social as redes de movimentos sociais no campo da Educação Popular e Saúde

Período: 2001 – 2003

Resumo: O problema de pesquisa situa-se na interseção das questões teóricas e empíricas das duas áreas de estudo que sustentam o projeto: a antropologia da informação e a educação popular e saúde. O foco está centrado no conhecimento e suas formas de organização pelos movimentos sociais de educação e saúde e suas práticas de intervenção social para a formulação de políticas públicas. O objetivo central é de estudar os modos e possibilidades de interpretar, organizar, sistematizar e usar as informações produzidas nas redes de movimentos sociais e suas possíveis articulações com os dados extraídos dos sistemas oficiais de informação, visando recuperar formas de gestão da informação e processos de construção compartilhada do conhecimento no campo da saúde. Trata-se de enfoque inovador de estudo do conhecimento, comunicação e informação no nível local, articulados às ações de intervenção social. O estudo prevê a combinação de diferentes métodos como a análise estatística de redes sociais, o trabalho etnográfico de campo, a análise documental. Como resultado espera-se indicar, nos planos teórico, metodológico e operacional, os modos de confluir as informações locais e aquelas inseridas nos sistemas formais de informação em saúde, para embasar os processos decisórios e de formulação de políticas públicas.

Coordenação: Regina Maria Marteleto

Cultura, Espaço e Textualidade: relações intercampos, redes sociais e novas configurações informacionais / comunicacionais

Período: 1997 – 1999 e 1999 – 2001

Resumo: Relações inter-campos, redes sociais e novas configurações comunicacionais e informacionais”, previstas para o período de agosto de 2000 a julho de 2001. De acordo com o projeto original, trata-se do desenvolvimento de metodologias de hipermídia, capazes de : a) favorecer o estudo dos modos de construção do conhecimento, da comunicação e da transferência de informações no Terceiro Setor ou sociedade civil no país, mais especificamente nas redes de movimentos sociais que se organizam na periferia dos grandes centros urbanos; b) permitir a construção de metodologias e instrumentos de comunicação e informação para os grupos, indivíduos e entidades do Terceiro Setor, para o registro das suas memórias, conhecimentos e informações e sua expressão nos novos meios de comunicação e informação.

Coordenação: Regina Maria Marteleto

Fechar Menu